terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Begin to Hope


Amar alguém é curtir o correr dos dias ao lado, tirando, a cada oportunidade, o peso devastador das expectativas, porque é da leveza que nasce a harmonia.
É sentir (e não saber—o que faz toda a diferença) que ele precisará da minha ajuda tanto quanto eu de um ombro para descansar; que o fim não mede a beleza de uma relação, assim como a morte não anula quem fomos; que nada, nem ninguém, arrancará de mim as sensações que me fazem ser quem sou (e que precisarei, sozinho, não destruí-las, mas lidar com elas).

Entender que a obrigação de me salvar é absolutamente minha.

Hoje sei exatamente o que me faz amar alguém: o amor existir.

Quando é necessário justificá-lo, procurá-lo, racionalizá-lo, é sinal de que ele não está ali.

Ou talvez esteja, adormecido, racionalizado, com o intuito de auto-proteção.
Não se entregar demais, e acabar traindo o azul que ama com o castanho que conhecemos superficialmente, afinal o novo não nos aflige até que o conhecemos mais adiante.
É fácil, prático, fulgás.

Amor não se define, amor se vive, amor se dá, amor se divide...

O novo está em tudo sempre que observamos.

Amar alguém é ter a liberdade de ser.

Só ou não.

Um comentário:

Danielle Ribeiro disse...

que de tão simples ... fica até leve!! ...

beijos

Dani Arriba